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ALIMENTAÇÃO

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Vegetariana

O ser humano é um ser constituído por uma dimensão biológica, psicológica e espiritual. A nutrição não é, pois, uma mera satisfação de uma necessidade biológica elementar mas muito mais do que isso: é um processo de transmissão energética e de profundo inter-relacionamento do ser vivo com o meio onde se insere. Logo, daí se depreende que uma alimentação que tem por base o sacrifício e o sofrimento de milhares de animais tem um enorme potencial de gerar profundas desarmonias ao nível da própria saúde de quem se alimenta, principalmente de carne.

O Vegetarianismo é uma opção cada vez mais válida, eticamente correcta e, em geral, ecologicamente mais sustentável. Conhecê-lo é entrar num fascinante mundo de aromas, sabores, paladares e alimentos.

A crescente preocupação com o meio ambiente e com o sofrimento dos animais, enquanto seres vivos, e um crescente interesse pela alimentação saudável são alguns dos factores que motivam milhares de pessoas em todo o Mundo a abandonar a alimentação tradicional para adoptarem novos hábitos alimentares.

Ao contrário da alimentação tradicional ocidental, que se baseia no consumo de produtos de origem animal e vegetal, o vegetarianismo elimina, completa ou parcialmente, alimentos de origem animal da alimentação.

Porque os alimentos estão intimamente ligados com o nosso bem-estar físico, social e mental, definido segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), actualmente são muitas as pessoas que estão num período de transição para o vegetarianismo e começam lentamente a reduzir o consumo de produtos de origem animal, como a carne vermelha, mas continuam a incluir, moderadamente, aves e peixe nas suas refeições. Podem ainda comer estes alimentos ocasionalmente, mas na maior parte das vezes optam por alimentos de origem vegetal.



Ovo-lacto-vegatarianos (cosumidores de ovos, leite e derivados)

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Os vegetarianos são classificados mais detalhadamente segundo os alimentos que incluem ou excluem na sua dieta. Grande parte dos adeptos das dietas vegetarianas são ovo-lacto-vegetarianos, ou seja, a sua dieta exclui carnes vermelhas e de aves e o peixe. Contudo, podem fazer parte da sua dieta, leite, lacticínios e ovos. Este grupo é o que representa a maioria dos actuais vegetarianos.
No caso dos vegetarianos puros, todos os produtos de origem animal são excluídos da alimentação, inclusive os lacticínios, os ovos, a gelatina e o mel.
Mas não se pode debater alimentação sem conhecer os nutrientes, que são as “substâncias que compõem os alimentos e que o organismo precisa para viver, manter a saúde e executar suas actividades.
As dietas vegetarianas devem ser cuidadosamente planeadas, e desta forma são saudáveis e nutricionalmente adequadas para todos os indivíduos.

Terão de obter as proteínas (habitualmente fornecidas pelos produtos animais) através da utilização de uma grande variedade de alimentos vegetais. São boas fontes de proteína vegetal os seguintes alimentos: derivados de soja texturizada ("granulado de soja"), o leite de soja; as leguminosas secas (feijão de qualquer tipo, grão-de-bico, lentilhas, favas); os cereais integrais e seus derivados (seitan); as sementes; e as oleaginosas (caju, noz, amêndoa, pinhão, etc.), e o (tofu).

A Associação Americana de Dietistas (A.A.D.) reconhece que uma dieta vegetariana bem planificada (e devidamente suplementada, no caso da exclusão total dos produtos animais) não só satisfaz todas as necessidades do organismo como também pode diminuir o risco de determinadas doenças, como a obesidade, doenças do coração, hipertensão, nível de colesterol elevado no sangue, diabetes e alguns tipos de cancro.




Vídeo sobre Ambiente e Alimentação

Razões ecológias

Estudos recentes da ONU e FAO demonstram que a alimentação humana actual é uma das maiores formas de destruição e poluição ambiental existente a nível global.

Mais alimentos vegetais podem ser produzidos no mesmo espaço e utilizando menos recursos quando comparados com a produção de alimentos de origem animal.

Podemos considerar também que comer carne significa participar, mesmo que indirectamente, em actos de crueldade e violência contra o reino animal, e contra o meio ambiente.

A realidade é que a produção de animais para o consumo humano é uma das maiores causadoras da poluição mundial, contaminando as águas, os solos, o ar, contribuindo para a destruição da camada de Ozono e para o efeito de estufa.

Somos, assim, coniventes com a destruição das florestas para criar pasto e para engordar o gado, arrasando locais com grande biodiversidade tais como a floresta amazónica.

Se uma parte da extensão de terra fértil usada actualmente para a produção bovina fosse utilizada para plantar cereais, o problema da fome no mundo acabaria.

A produção de animais de forma massiva leva a um gasto de centenas de milhões de litros de água, milhões de toneladas de cereais e outro produtos de origem vegetal são gastos para alimentar esses animais. Estima-se que um terço dos grãos e cereais produzidos à escala mundial o sejam para alimentar animais, tal como cerca de 75% de todos os recursos naturais usados na agricultura. A competição para produzir carne, ovos e derivados de leite a baixo custo, leva a que os animais para consumo humano sejam tratados como objectos e mercadorias. As condições em que os animais são criados são cada vez piores: espaços minúsculos, condições stressantes, más condições de transporte, as crias são retirados às mães, etc.

Tendo em conta que um omnívoro consome em média 80 animais por ano e que a população mundial não-vegetariana é de milhares de milhões, depreende-se que o número exacto de animais mortos para a alimentação humana será muitíssimo elevado. Sabe-se que só nos EUA se consomem anualmente mais de 10 milhões de animais. Sendo que a esperança média de vida em Portugal é de 75 anos, um omnívoro consome cerca de 6000 animais durante a sua vida. Assim, um vegetariano, só pelo simples facto de não consumir carne, poupa muitas vidas.

Ao ser-se vegetariano está-se a privilegiar o respeito pelo outro e pelos animais. Ser vegetariano é, sem dúvida, uma forma mais harmoniosa e compassiva de encarar os animais e o mundo. Uma opção mais natural de vida e de estar em sintonia com a natureza e consigo próprio.

Razões ambientais

A actual dieta alimentar baseada em produtos animais, associada a uma agricultura intensiva, é responsável por uma séria de problemas ambientais, dando origem directa ou indirectamente a desertificação, degradação do ecossistema global, poluição do oceano, extinção ou diminuição de algumas espécies animais, destruição das matas, erosão do solo, mudanças climáticas. A dieta vegetariana não contribui para o sofrimento dos animais nem para a destruição do planeta.

Um dos maiores problemas com que a humanidade se defronta é a desertificação, causada, entre outras razões, pela criação massiva de animais bovinos. Estes bovinos necessitam de pastos; e para esses pastos existirem, milhões de hectares de floresta tropical tiveram de ser devastados o que conduziu ao aparecimento de desertos e ao seu aumento.

Por exemplo para produzir apenas meio quilo de carne são necessários 45.850 litros de água (alimentar, lavar, limpar, etc.) o que significa uma factura muito elevada em termos ambientais. E principalmente se tivermos em atenção que os recursos hídricos são cada vez mais escassos.

Razões económicas

Embora a crença generalizada possa ser do contrário, ser vegetariano pode permitir poupar dinheiro! Existem muitos tipos de vegetais, cereais, frutas, nozes e uma enorme variedade de outros produtos disponíveis no mercado.

Bem equilibrados dão facilmente um bom substituto de carne ou peixe a um custo bem mais baixo. Por exemplo meio quilo de soja custa menos de 2 euros e dá para cerca de oito doses individuais.

A dieta omnívora tem produzido tragédias económicas globais. Nas últimas décadas a produção de grãos, só nos EUA, aumentou em quase 100%. Mas calcula-se que os rebanhos americanos consomem actualmente 85% de todo o milho, cevada, aveia e soja produzidos e não exportados. Uma extensa porção do pasto é utilizada para produzir carne de vaca, uma terra que poderia ser usada para cultivar alimentos vegetais e alimentar muito mais pessoas sem a consequente destruição dos solos e poluição das águas subterrâneas e do mar.

Muitas das nações em desenvolvimento plantam e exportam grãos para alimentar os animais das nações ocidentais, enquanto a sua população morre de fome.

A maioria das pessoas concorda que desperdiçar comida não é uma atitude correcta, nem económica. Contudo, todo o esforço e energia para produzir cerca de um quilograma de proteína de carne desperdiçam cerca de 16 quilos de proteína de grãos. Este desperdício, apenas nos EUA, seria suficiente para cobrir 90% de défice anual de proteína no mundo inteiro. Ser vegetariano reduz também os custos com a saúde pública. Sem dúvida e como já foi afirmado por Albert Einstein“, se o mundo inteiro adoptar o vegetarianismo isso poderá mudar o destino da humanidade”, podendo evitar a morte por subnutrição e mesmo por fome a muitas pessoas um pouco por todo o mundo.



 
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